Título: Guia Politicamente Incorreto da Filosofia
Autor: Luiz Felipe Pondé
Editora: LeYa
ISBN: 978-85-8044-438-4
De uns tempos pra cá o mundo tem
ficado muito chato. Há uma série de coisas que não se pode dizer,
ainda que sejam verdade. Não podemos falar a verdade sobre as
mulheres, não podemos dizer que as pessoas tem capacidades
diferentes ou que o povo (a massa) simplesmente é burra.
Felizmente as pessoas de bom senso
podem contar com uma voz aliada. Luiz Felipe Pondé, em seu livro Guia
Politicamente Incorreto da Filosofia, expõe várias armadilhas que a
onda politicamente correta tratou de espalhar nesses últimos anos.
Sem papas na língua, ele afirma que “alguns poucos homens são
melhores que a maioria”, que “a mediocridade anda em bando, e a
democracia ama os medíocres”, que o homem é mau por natureza, e
não pela contaminação de uma sociedade que o degenera. Critica
também o feminismo cego praticado por muitas mulheres. Cita os
falsos moralistas que adoram posar de bom moço para com os
“excluídos”, desde que estejam bem longe, e os artistas atuais
que inventam quadros para os quais nem conseguem dar nomes
simplesmente pelo fato de que não significam nada para ninguém, nem
mesmo para eles. Não ficam de fora as pessoas metidas a chiques, que
gostam de afirmar que são budistas, embora resumam isso a uma dieta da moda e
duas ou três atitudes sustentáveis, e as atuais músicas baianas,
que, apesar de sustentadas por um viés afro, estão longe de contribuir para o orgulho negro.
Guia Politicamente Incorreto da
Filosofia é para aqueles que estão indignados com o mundo da forma
que está hoje, mergulhado na hipocrisia e na falsa moral. Quem acha
que ele está bom desse jeito, deve permanecer nesse parvo enlevo. De
igual modo, os militantes fanáticos por causas frouxas devem passar ao
largo da obra.
Seguem alguns trechos do livro:
Seguem alguns trechos do livro:
"Na maioria dos casos, professores de universidade (ou não) são pessoas que, além de não gostar dos alunos, tem uma inteligência mediana e foram, quando jovens, alunos medíocres, que fizeram ciências humanas porque sempre foi fácil entrar na faculdade em cursos de ciências humanas. Claro que quase todos pensavam em si mesmos como Marx ou Freud ainda não revelados. Ao final, o que se revela com mais frequência é alguém fracassado que ganha mal e odeia os alunos. Professores normalmente não gostam de ler ou de estudar, mas dizem que esse pecado é apenas dos alunos. Há um enorme sofrimento na maioria dos professores porque tem de fingir o tempo todo que acreditam na importância do que fazem."
"Há uma pitada de mau-caratismo no feminismo e provavelmente porque suas líderes são, em grande maioria, feias e mal-amadas e por isso querem um mundo feio e infeliz para se sentir mais em casa."
"O 'povo' é sempre opressor (…). Mesmo na Bíblia, quando os profetas de Israel criticavam os poderosos, também criticavam o 'povo', que nunca foi heroi de nada. (…) O povo é sempre opressor. Quando aparece politicamente, é para quebrar coisas. O povo adere fácil e descaradamente (…) a toda forma de totalitarismo. Se der comida, casa e hospital, o povo faz qualquer coisa que você pedir. Confiar no povo como regulador da democracia é confiar nos bons modos de um leão à mesa."
Lerei em breve!
ResponderExcluir