Há pessoas que entendem que amar é encontrar uma pessoa que lhe complete. Apenas conseguem sorrir quando estão em um relacionamento. Acredito que muitas dessas pessoas são infelizes. Ora, como você pode dar aquilo que não tem? Antes de gostar dos outros você primeiro tem que gostar de si. Amar-se. Bastar-se. Apenas na presença do amor verdadeiro alguém deve amar mais a outrem que a si. É como se o mandamento “Ama a teu próximo como a ti mesmo” significasse “Ama tanto a teu próximo como a ti mesmo”. Amar não é procurar alguém para somar, mas para dividir, compartilhar. Não se deve procurar alguém para lhe completar, mas para compartilhar o amor que você já possui, extendendo-o ao outro, incluindo-o sob o alcance desse sentimento.
Procurar alguém para se completar muitas vezes configura-se em inquilinismo, ou, no pior dos casos, parasitismo, quando não há equilíbrio na medida em que cada um se dá. Outras vezes torna-se dependência, demonstrada nos inúmeros casos de desespero e loucura por um relacionamento terminado. Amor próprio não faz mal a ninguém. É benéfico. É sadio. Como diz a canção: “Learning to love yourself it is the greatest love of all” (aprender a amar a si mesmo é o maior amor de todos).
Atrelar sua felicidade à de outrem, é ser incapaz de amar a si mesmo. Leila.
ResponderExcluirConcordo plenamente.
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