Na favela
O moleque corre
Sem pressa
Alheio da vida
Não sabe o que o espera
Solta pipa
Corre à toa
Vai em direção à vida
Má ou boa
A favela
É intensa batalha
Sem trégua
Polícia e bandidos
Ambos sinais de alerta
Batem num
Matam outro
Pois não veem mal algum
– São estorvo
Da favela
O moleque sai
Alerta
Vai ver a cidade
Que coisas terá nela?
Ouve gritos
Outro expulsa
E qual a causa disso?
Nenhuma
Pra favela
O moleque volta
Depressa
Onde é seu lugar
Entrega-se à baderna
Assim cresce
Assim sofre
Logo cedo fenece
E morre
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